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S. Miguel Terapias

Somos terapeutas de Reiki, sediados perto de Almada, em Corroios, trabalhando voluntariamente em horário pós-laboral ajudando quem nos procura em busca de harmonização e equilíbrio energético.

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S. Miguel Terapias

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22
Fev13

Mediunidade infantil

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Com quatro anos de idade, Yvonne Pereira já dizia ver e ouvir espíritos, os quais considerava como pessoas normais. Dois dos amigos invisíveis que apareciam com mais frequência eram Charles, que ela considerava o seu verdadeiro pai devido a lembranças que teria de uma encarnação anterior, em que esta entidade teria sido seu pai e Roberto de Canalejas, que teria sido um médico espanhol de meados do século XIX. Estas visões perturbavam-na muito pela saudade que lhe provocavam, do que teria sido uma encarnação anterior, em Espanha, e que dizia recordar com clareza.

 

Francisco Neto relata que, à noite, escutava passos e ruídos. Diz ele: «Pessoas atravessavam os soa­lhos de madeira e vinham dialogar comigo sobre vários assuntos. Algumas pessoas saíam dos quadros pendurados na parede do quarto, principalmente de um que ficava bem em frente de minha cama, o de São Domingos de Sávio, um dos santos considerados protetores da juventude católica. Com o tempo fui-me acostumando com esses fenómenos e eles já nem me assustavam mais. Eu atribuía isso tudo à minha mente imaginativa de criança que soltava o pensamento, enquanto esperava o sono chegar».

 

Desde os 4 anos de idade Chico Xavier teve a sua vida assinalada por singulares manifestações. Seu pai chegou, inclusive, a crer que o seu verdadeiro filho havia sido trocado por outro... Aquele seu filho era estranho! Sentia-se sempre acompanhado por "sombras" amigas... Conversava com a mãe desencarnada, que o deixara órfão aos cinco anos, ouvia vozes confortadoras. Na escola, sentia a presença delas, auxiliando-o nas tarefas habituais.

 

Outras situações relativamente vulgares são ver as pessoas com cor cinzenta ou azulada e percecionar que vão morrer ou já morreram ou ver o corpo da pessoa como se fosse transparente e percecionar órgãos doentes. Também é vulgar a descrição de crianças não só verem as imagens sair dos quadros como serem elas a lá entrarem.

 

A medicina convencional analisa estas situações com duas abordagens tradicionais: «Há momentos em que a ilusão predomina e a criança transforma em real o que é apenas o seu desejo inconsciente. Ao brincar com um amigo imaginário, ela nega a solidão e cria um espaço no qual é dona e senhora. Já falar com parentes falecidos é uma forma de negar uma realidade dolorosa» refere a psicanalista Ana Maria Sigal. Para o pediatra Leonardo Posternak esse tipo de fantasia permite à garotada chamar a atenção. Segundo ele, as crianças percebem se os pais demonstram admiração pelo seu suposto dom. Ou então aproveitam-se do carinho especial recebido quando os pais desconfiam que o filho tem algum distúrbio psíquico. Apesar disso, Posternak acrescenta: «É importante que sejamos humildes para admitir que muita coisa ainda escapa à medicina cartesiana. Em vez de dizer aos pais que o filho não tem nada ou que os sintomas vão passar, seria mais honesto dizer que a medicina vigente não é capaz de diagnosticar o que se passa com ele». A psicóloga infantil Athena Drewes defende que «crianças com menos de sete anos não vêem nada de anormal nessas experiências. Elas aceitam-nas até que outras pessoas comecem a reagir negativamente aos seus relatos. O bloqueio ocorre ao entrarem na escola e descobrirem que nem todos vivem as mesmas experiências».

Uma explicação mais completa é dada por Sérgio Felipe de Oliveira, diretor da Associação Médico-Espírita de São Paulo: «A mediunidade nada mais é do que uma actividade sensorial – como a visão e o olfacto – capaz de captar estímulos do mundo extra físico. O órgão responsável pela mediunidade é a glândula pineal, localizada no cérebro, que controla também o ritmo de crescimento e, na adolescência, avisa a hora de dar início à libertação das hormonas sexuais. Descrita por Descartes como a sede da alma em 1641, a pineal tem sido pesquisada há séculos e, desde a década de 1980, está comprovada a sua capacidade de converter ondas eletromagnéticas em estímulos neuroquímicos». Exames neurológicos em pacientes em transe comprovam a actividade na pineal durante esses momentos. «Ela é uma espécie de antena que capta estímulos da alma de outras pessoas, vivas ou mortas, como se fosse um olho sensível à energia eletromagnética».

Mas nem sempre a convivência com o sobrenatural é tranquila. Agnes Henriques Leal, autora do livro Mediunidade em crianças, chama a atenção para o facto de, por vezes, os amiguinhos imaginários serem substituídos por monstros que atrapalham o sono dos pequenos e os tornam arredios, agressivos ou profundamente tímidos. Há crianças que se dizem assombradas por imagens de espíritos que vagueiam com ferimentos ou fraturas expostas, exatamente como estavam quando morreram. Também é possível que um espírito persiga uma criança por se sentir prejudicado por ela numa vida anterior.

Que fazer então?

Como em tudo na vida não há receitas, mas o bom senso ajuda. Nenhum auxílio científico deve ser desprezado. Primeiro, deve-se procurar um profissional de saúde. Se o resultado não for satisfatório, procurar então outro tipo de ajuda. Uma opção razoável é consultar um especialista que seja ao mesmo tempo médico e estudioso da espiritualidade. Há muitos psiquiatras adeptos da espiritualidade que atendem crianças e adultos atormentados por fenómenos inexplicáveis. Falhando a explicação tradicional, a criança pode ser encaminhada para tratamento em centros de medicina alternativa ou de espiritualidade. Leituras diárias do Evangelho também ajudariam. Mas, como se realça no livro Experiências mediúnicas com crianças e adolescentes de Nazareno Tourinho, «se os pais não participarem do processo de cura, nada será atingido. Para tanto, deverão […] dispor-se a estabelecer, no lar, um clima vibratório de harmonia e paz». Herculano Pires defende que a mediunidade se desenvolve num processo de relação. O desenvolvimento é cíclico, em etapas sucessivas, em forma de espiral. No primeiro ciclo, a criança projeta a sua alma nas coisas e nos seres que a rodeiam, recebem intuições orientadoras dos seus protetores, que as religiões chamam de anjos da guarda, e não raro transmitem avisos e recados dos espíritos aos familiares. Quando passam dos sete ou oito anos desligam-se progressivamente das relações espirituais ganhando mais relevância as relações humanas. O espírito ajusta-se ao seu escafandro para enfrentar os problemas do mundo. Considera-se então que a criança não tem mediunidade, a fase anterior é levada à conta da imaginação e efabulação infantis. O segundo ciclo inicia-se a partir dos doze ou treze anos e o terceiro entre os dezoito e os vinte e cinco. Há ainda um quarto ciclo, que aparece na velhice ou na sua aproximação.

13
Fev13

Amor e Caridade

smiguelterapias

“Quando o ser humano permitir que o AMOR  o ilumine e o mantenha, alcançará o patamar da angelitude e avançará com segurança no rumo do Divino Amor.”

 

O Amor por Joanna de Ângelis

 

Qual o conceito de amor?

 

Sentimento interior que nos remete a um objeto, considerado bom. Em se tratando de pessoa, é uma força tendente a aproximar e a unir, numa relação particular, dois ou mais seres. Exemplo: "amor ao próximo"; "amor fraternal".

 

Qual o conceito de caridade?

 

É uma virtude cristã fundamental que move a vontade à busca efetiva do bem de outrem e procura identificar-se com o amor de Deus.

              

Paulo foi quem mais insistiu na superioridade da caridade em relação às outras virtudes cristãs, quais sejam a fé e a esperança. Assim se expressava: "Agora, essas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade permanecem; mas, entre elas, a mais excelente é a caridade". (Paulo, 1.ª Epístola aos Coríntios, 13,13).

[… …]

 

Para aceder ao texto completo (em PowerPoint), siga esta ligação

 

 

Pesquisa e montagem de PowerPoint por Rui M.

05
Fev13

O que são as Noures

smiguelterapias

Cada um sente, mais ou menos distintamente, revelar-se em si uma nova capacidade de sentir o pensamento, de perceber à distância. E isso já não se perde no fantástico, mas aparece como intuição, pressentimento de um real estado futuro, que transmite e regista correntes de pensamento, noures.

Na Terra e no Céu irrompe uma vastíssima tempestade de pensamento que, em grandes correntes, luta e se lança à conquista da unidade espiritual do planeta.

O pensamento pode transmitir-se por ressonância quando os centros cerebrais sejam susceptíveis de oscilações que possuam idênticas características pois ressonância significa sintonização no mesmo estado vibratório. Significa simpatia, afinidade. Então, os dois centros psíquicos podem influenciar-se mutuamente, através de um meio comum que receba e transmita as suas vibrações. O pensamento é uma vibração, porém, reduzida a subtilíssima e evoluidíssima forma dinâmica, em vias de superar a dimensão espaço-tempo. A psique humana é capaz de vibrar e de entrar em ressonância, de transmitir e registar normalmente correntes psíquicas, porque é assim que se forma, se projecta, se comunica e se recebe o pensamento, que, como a luz, circula por toda a parte na atmosfera humana e além dela. Assim se transmitem estados de ânimo, sentimentos, além de conceitos. Existe sempre, para todos os inspirativos, uma necessidade de solidão, que funciona como isolante. E também de oração, que é elevação de espírito, que põe a psique em estado de receptividade e auxilia a elevação da tensão nervosa necessária para atingir os planos superiores de consciência, mais subtis, e que representam correntes de alto potencial.

O centro genético das emanações nouricas está situado numa dimensão de carácter abstracto, onde se encontram os princípios universais. A fonte não vibra, não irradia vibrações no sentido por nós conhecido, sejam elas embora de pensamento; não transmite ondas-energia na dimensão espaço-tempo, mas emana um quid [ou seja, algo indefinível] absolutamente imaterial, um impulso, uma potência que não se pode definir com os atributos das dimensões do nosso universo. Dessa sua dimensão mais elevada, a emanação deve descer; essa potência deve precipitar-se sobre a dimensão do pensamento humano e a chamada recepção não pode realizar-se senão em virtude dessa descida. A noure assume a forma vibratória de pensamento só depois de concluído o processo de transformação involutiva na consciência do médium.

Noutros termos, para exprimir a emanação originária como pensamento, dentro do concebível humano, importa operar uma redução de dimensão; essa descida à terra significa que aquela potência tem de percorrer um regresso involutivo: é esta a condição para que ela possa manifestar-se, de modo inteligível, na dimensão humana. Essa redução de dimensão e esse regresso involutivo são um processo de íntima transformação da substância e realiza-se atravessando várias dimensões de diversas fases evolutivas para chegar ao termo de sua transformação, à nossa dimensão e fase de evolução. O caminho não é, pois, percorrido em sentido espacial mas sim em sentido evolutivo.

A evolução é progressividade de sensibilização. A percepção e a concepção do universo são, portanto, relativas à sensibilidade individual, e mudam, dilatando-se, com o progredir desta. Amplia-se a visão do universo à medida que a consciência evolui. Também o concebível é progressivo e a visão da verdade é relativa à potência individual e não pode ser atingida senão por sucessivas aproximações.

A dilatação de consciência é essencial no processo de aproximação dos dois extremos, através do qual a criatura volta ao Criador. Como as leis de afinidade se encontram na base de todos os fenómenos, para a recepção nourica, que é comunicação com centros superevoluídos e exige a ascensão espiritual até aquele nível, importa adquirir, por ascensão de espírito, a capacidade que lhe permita responder às subtis emanações nouricas. O progresso e o fortalecimento da minha inspiração provêm inteiramente do meu progresso espiritual, porquanto a sabedoria mais profunda é dada pela evolução.

Hamlet dizia: "ser ou não ser, eis a questão". Eu digo: "subir para saber, eis a questão"

 

Adaptado de “As Noures” do filósofo e espiritualista italiano Pietro Ubaldi (1886 - 1972) 

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