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S. Miguel Terapias

Somos terapeutas de Reiki, sediados perto de Almada, em Corroios, trabalhando voluntariamente em horário pós-laboral ajudando quem nos procura em busca de harmonização e equilíbrio energético.

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S. Miguel Terapias

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25
Fev12

O que é um mantra?

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O termo mantra deriva do sânscrito e é composto por duas palavras: Man que significa mente ou pensamento e Tra que significa ferramenta ou, mais livremente, instrumento do pensamento.

O sânscrito é uma língua antiga da Índia. Estão registados e preservados mais documentos em sânscrito que documentos em latim e grego. Os textos védicos, por exemplo, foram escritos numa forma de sânscrito.

Mantra é uma expressão sagrada que pode ser uma sílaba, frase ou poema religioso cuja sonoridade é suposto ter energia mística ou poder espiritual.

 

A repetição ou meditação dum mantra eleva o nível espiritual do praticante e pode induzir um efeito de transe.

O mantra mais usado no hinduísmo é a sílaba sagrada OM que também se escreve AUM pois o som é formado pelo ditongo das vogais a e u, e a nasalização representada pela letra m correspondendo os três sons aos três estados de consciência: vigília, sono e sonho. É considerado a síntese de todos os sons, o som do Absoluto, o som primordial.

 

John Blofeld, um inglês estudioso das culturas espiritualistas, com particular incidência na cultura chinesa (as suas cinzas estão depositadas num templo Guan Yin chinês) encontrou, no século XX, mantras cuja língua ninguém soube identificar e que pareciam uma alteração de um original sânscrito. Os mantras são entoados preferencialmente em sânscrito para que os significados e as pronúncias não sofram a erosão da evolução da língua.

No entanto, Blofeld concluiu que não é necessário saber o significado das palavras e que não importa a correção da pronúncia: encontrou o mesmo mantra entoado de forma muito diferente em países diversos e produzindo sempre os efeitos esperados.

Estudos conduzidos por psicólogos ocidentais defendem que o mantra possui uma energia sonora que movimenta outras energias que envolvem quem o entoa.

 

Tradicionalmente um mantra hindu deve ser repetido 108 vezes, pelo que muitos praticantes usam um rosário de 108 contas.


O mantra budista mais conhecido é o Om Maṇi Padme Hūṃ (lê-se Om Mani Peme Hum). Nesse mantra, a sílaba Om representa a presença física de todos os budas. A palavra Mani, que em sânscrito significa jóia, simboliza a jóia da compaixão de Avalokiteshvara, capaz de realizar todos os desejos. A palavra Padme significa lótus, a bela flor que nasce no lodo; do mesmo modo, devemos superar o lodo das negatividades e desabrochar as qualidades positivas. A sílaba Hum, representando a mente iluminada, encerra o mantra.

No Reiki a expressão “mantrar um símbolo” significa repeti-lo três vezes para o ativar no corpo físico, no emocional e no etérico.

 

Alguns dos mantras mais conhecidos (carregando sobre o título é direcionado para um vídeo)

 

om

om mani padme hum  

om mani padme hum     

asato ma

hare krishna hare rama

20
Fev12

O que é um kotodama?

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Kotodama ou kototama é uma palavra japonesa usada para designar determinados sons que influenciam os objetos, o nosso corpo físico e espiritual, o que nos rodeia. Koto significa palavra e tama significa espírito pelo que kotodama significa literalmente espírito da palavra.

Pode ser recitado ou cantado e, na cultura japonesa, esses sons provocam uma alteração no estado de consciência ajudando à nossa concentração e elevação espiritual. Os cinco princípios de reiki de Mikao Usui também são recitados ou cantados como um kotodama repetindo-se três vezes o texto.

  

 

Sobre a língua japonesa e este tema (retirado do site Gouki Shinryu Heihou):

 

«A maioria geralmente não pensa ou debate sobre isso, porém todo literato, linguista e/ou escritor tem a linguagem como sua principal ferramenta de trabalho, de modo que percebe as nuances que a envolve. A partir da linguagem de um povo, é possível extrair muitos de seus hábitos e um pouco do que compõe a psique dessa nação, uma vez que a linguagem é o meio que o homem encontrou para exteriorizar seu conhecimento e emoções internas.

A partir desse prisma, não é tão difícil identificar diferenças elementares simplesmente a partir da linguagem dos povos. Por exemplo, o inglês é uma língua muito simples e objetiva, o que sugere a urgência e dinamismo históricos do povo americano e inglês em termos de negócios, uma vez que o inglês arcaico é muito diferente, de maior complexidade (havia até mesmo acentos gráficos), essa simplificação é, em parte, o que ajudou o inglês a se consagrar como "língua universal." O francês e sua complexidade um pouco mais elevada tanto fonética quanto gramaticalmente remontam ao seu passado nobre e reflete seu desejo por um status pomposo. O russo é um idioma de sonoridade tão forte quando o semblante de seus nativos e de difícil assimilação, tais quais seus costumes. O português é um idioma complexo, bastante específico em alguns pontos, como a diversidade de palavras e tempos verbais, por exemplo, e bastante vago em outros, como na lógica de suas exceções e irregularidades fonéticas e ortográficas (é com s, ss, c ou ç?), como os próprios lusitanos e sua sede de poder, que, sem o direcionamento adequado, logo os fez perder o posto de potência e, porque não dizer, compatível ainda com os brasileiros e sua relatividade de valores e simultânea capacidade incrível de adaptação.

No caso nipônico, a linguagem é encarada de maneira muito diferente, para não dizer oposta, ao método ocidental. Um antigo conceito nipônico chamado Kotodama, presente inclusive desde documentos ligados ao mito de criação japonês como o Kojiki, significa o poder ou o espírito das palavras/linguagem. A partir disso, Kotodama sugere que nas palavras e nomes está contido uma responsabilidade e mesmo poderes místicos, sendo que os japoneses não vêem a linguagem como um objeto e sim como um evento, um assunto a ser estudado e interpretado das mais variadas formas.

Pelo fato da língua japonesa não ser muito rica foneticamente, muitas palavras são pronunciadas da mesma forma e podem causar mal-entendidos, caso o interlocutor não se mantenha atento. É contra a etiqueta japonesa ser muito direto, sendo assim, tanto por educação como por conveniência, um discurso pode ser facilmente proferido de forma genérica, de modo a deixar uma mensagem subentendida.

Por isso, na língua japonesa, o que predomina é a interpretação e todos os elementos envolvidos ao ato de falar também contam na passagem da mensagem. Esse é um dos motivos pelos quais a interrupção de um discurso é inadmissível para a dinâmica de linguagem japonesa, mesmo as pausas podem conter algum significado. Ma é o termo que se refere ao que os japoneses chamam de "pausas no tempo e no espaço", que por definição são muito mais que uma mera lacuna em branco. Nas artes, que constituíram as primeiras aparições e grande parte de sua utilidade de ma dentro da cultura japonesa, essas pausas demarcavam ritmo, dramaticidade e integravam todo o conjunto adquirindo importância. Posteriormente, esse hábito passou a ser utilizado também socialmente e foi completamente integrado por serem os japoneses um povo de muitas sutilezas em todos os sentidos, tudo em sua cultura é muito artístico.

Por outro lado, a Kotodama possui também sua faceta negativa para os japoneses, tal qual a linguagem pode favorecer as artes, seu poder também é temido pelo povo. Essencialmente discretos, os japoneses mantém certa desconfiança nas palavras, por serem muito generalizadas e dependentes do contexto, com frequência eles acham por bem não se embasar por completo no que ouvem ou mesmo no que dizem, pois jamais podem ter certeza de que a mensagem foi passada adequadamente. Seria extremamente indelicado questionar o interlocutor sobre isso e, na visão japonesa, a responsabilidade pelas palavras que se profere é única e inteiramente do indivíduo, caso não tenha sido bem sucedido em transmitir o que intencionava, a vergonha e a retratação devem ser absorvidas por ele.

Encaradas como artes por excelência e patrimônio cultural japonês, também as artes marciais originadas nesse território sofreram influência do "espírito da palavra." Qualquer pesquisador e/ou praticante das artes japonesas podem perceber que é muito frequente a utilização do Kiai, ou seja, a vocalização de algumas sílabas durante a prática da técnica. Isso é uma evidência elementar da crença japonesa no poder da palavra e da linguagem, os antigos guerreiros utilizavam essa ferramenta para intimidar o oponente e mostrar superioridade, quanto mais alto e bem proferido o seu Kiai, melhor visto era o bushi.

Essa filosofia serve como ensinamento para a educação e consciência do poder da linguagem. Um senso de responsabilidade deve ser adquirido sobre o que se fala, pois as palavras proferidas são o que os demais podem captar da sua personalidade e essência, bem como tudo que as cerca, ou seja, sua postura, entonação, vocábulo, gestos. O conjunto de todos esses fatores compõe a figura que será criada em torno de sua imagem e todo emissor deve cuidar para se fazer entender claramente, do contrário, idéias equivocadas sobre suas afirmações podem ser geradas e, a partir disso, todo um ciclo de influências se formará em torno desse entendimento errôneo que inclusive poderá voltar a prejudicar o próprio indivíduo.»

http://www.heihou.com.br/bujutsu/index.php?option=com_content&view=article&id=262:kotodama&catid=40:marcial&Itemid=61

12
Fev12

Os cinco princípios de Reiki de Mikao Usui

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Kyo dake wa (só por hoje)

Okoru na (evite zangar-se)

Shinpai suna (evite preocupar-se)

Kansha shte (seja grato)

Gyo-o hage me (trabalhe com dedicação)

Shto ni shinsetsu ni (seja gentil com todos os seres)

 

Okoru na , Kansha shte Shto ni shinsetsu ni
também se pronunciam Ikaru na , Kansha shite, Hito ni shinsetsu ni

 

Para ouvir a pronúncia em japonês

 

  


04
Fev12

Auto-tratamento de Reiki

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Estes exercícios devem ser feitos diariamente demorando, se possível, um mínimo de 2 minutos em cada posição.

 

Nota: Respondemos nesta nota a uma pergunta feita num comentário porque nos parece útil partilhar aqui a nossa opinião. É sempre útil, e necessário em nosso entender, iniciar um exercício ou um tratamento de Reikii com um exercício de respiração e uma sintonização. 

 

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