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S. Miguel Terapias

Somos terapeutas de Reiki, sediados perto de Almada, em Corroios, trabalhando voluntariamente em horário pós-laboral ajudando quem nos procura em busca de harmonização e equilíbrio energético.

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S. Miguel Terapias

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26
Nov12

Fumar «apodrece» o cérebro e danifica a memória, a capacidade de aprendizagem e as capacidades cognitivas

smiguelterapias

 

Fumar «apodrece» o cérebro ao danificar a memória, a capacidade de aprendizagem e as capacidades cognitivas, segundo investigadores do King´s College London.

 

O estudo foi publicado no jornal Age and Ageing.

Os cientistas estavam a investigar vínculos entre o estilo de vida e ataques cardíacos e as consequências nas capacidades cognitivas.

 

Dados sobre a saúde e o estilo de vida do grupo de voluntários com mais de 50 anos foram recolhidos e os seus cérebros examinados através de testes que implicaram a memorização de palavras e o reconhecimento de certos animais. Os testes foram repetidos após quatro e oito anos.

 

Os resultados revelaram que quanto maior o risco de ataque cardíaco ou AVC maior é o declínio das capacidades cognitivas. Também se constatou uma «associação consistente» entre o vício tabágico e os resultados nos testes, que eram piores nos fumadores.

 

Um dos investigadores, Alex Dregan, afirmou que é necessário que as pessoas estejam conscientes de que precisam fazer alterações na sua forma de estar, porque isso influencia o declínio cognitivo.

 

Segundo Simon Ridley, do Alzheimer´s Research UK, «as investigações têm repetidamente vinculado o vício de tabaco e a hipertensão a um maior declínio cognitivo e, inclusivamente, um maior risco de demência, e este estudo vem corroborar as evidências».

 

«Uma dieta equilibrada, um peso saudável, exercícios físicos regulares, verificar rotineiramente os níveis de pressão arterial e de colesterol e não fumar podem fazer toda a diferença», concluiu.

 

Artigo original, em inglês

23
Nov12

O Livro de Urântia

smiguelterapias

O Livro de Urântia é uma obra literária, composta por 197 documentos escritos originalmente em Inglês, traduzido recentemente para mais idiomas e que serve como base ideológica de alguns movimentos religiosos e filosóficos. Nas suas páginas, o livro refere ter sido compilado por um corpo de seres supra-humanos das mais diversas ordens, o texto fornece uma surpreendente perspectiva das origens, história e destino humanos, constituindo para os seus leitores assiduos uma nova revelação para a humanidade. A identidade dos autores materiais do livro é desconhecida e nunca foi reclamada, existindo por este motivo muitas teorias a respeito da sua edição e autenticidade. O próprio livro refere que é assim para que nenhum humano possa ser proclamado "profeta" ou admirado de alguma forma por tal obra literária.

 

O livro Urântia possui 2097 páginas e divide-se em 4 partes, a saber:

 

Prólogo - apresenta-se como guia para as palavras e conceitos religiosos e filosóficos presentes ao longo da obra.

Parte I - O Universo Central e os Superuniversos

Parte II - O Universo Local

Parte III - A História de Urântia

Parte IV - A Vida e os Ensinamentos de Jesus

 

Parte I São 31 capítulos que descrevem a natureza da realidade Suprema e a organização astronômica-cosmológica do universo. A Trindade do Paraíso junto com a Ilha do Paraíso - o centro material e gravitacional do universo - descrita como fonte de toda energia, matéria, vida e personalidade. Um universo de hierarquia organizada, evoluindo como um processo relativo à Trindade do Paraíso. O conjunto da criação é descrito como incluindo milhões de planetas habitados em todas as etapas de evolução biológica, intelectual, social e espiritual.

Parte II São 25 capítulos que comentam a respeito do nosso Universo Local. Fala da história da matéria, da energia, constelações, dos Espíritos Ministrantes do universo local, das Hostes Seráficas, da rebelião de Lúcifer, dos problemas da rebelião, das esferas de Luz e de Vida e do crescimento do homem alcançado através de sua lealdade a Deus e do serviço abnegado aos nossos semelhantes. O plano divino para a criação, o desenvolvimento e o governo dos universos locais.

Parte III Trata da História de Urântia, o planeta terra, que há 1 bilhão de anos atingiu o seu tamanho atual em um universo local chamado Nebadon. São 63 capítulos que compreendem a história do desenvolvimento geológico, do estabelecimento da vida, estabelecendo o palco para a história do homem, das civilizações, governos e instituições. Nessa parte é também discutido o conceito de Trindade. O desenvolvimento da civilização, da cultura, do governo, da religião, da família e de outras instituições sociais é descrito a partir do ponto de vista dos observadores supra-humanos. A história é contada de tal maneira que os arquétipos subjacentes à civilização religiosa humana ganham nova vida, fortalecendo as fundações sobre as quais um maior desenvolvimento cultural pode ocorrer. Uma descrição do destino humano, incluindo uma descrição dos mundos que habitaremos imediatamente após a morte.

Parte IV Os 77 capítulos, mais de 700 páginas, que ocupam um terço do livro, relatam a vida de Jesus Cristo desde sua infância. Dão 16 vezes mais informações sobre a vida e os ensinamentos de Jesus do que a Bíblia. É o relato mais espiritual sobre Jesus até hoje escrito. Os três primeiros capítulos dão uma introdução, com profundidade literária, e o clímax do livro Urantia é atingido nessa última parte com preceitos, da vida e dos exemplos do Mestre. Esta parte do livro é vista como uma nova Revelação, uma nova face descrita de maneira tocante, de um Deus feito Homem, que em um exemplo de Amor, Fé e Caridade, sem dogmas, mostra à humanidade o caminho da evolução individual, o caminho até Deus.

 

em http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Livro_de_Ur%C3%A2ntia

 

Quem se interesse por este tema pode consultar a obra nesta ligação: http://www.urantia.org/pt/o-livro-de-urantia/ler

 

Tema sugerido e apresentado por Manuel S.

13
Nov12

A mente humana e a energia dos pensamentos

smiguelterapias


Esteve 12 anos em estado considerado vegetativo e comunicou com médicos

 

http://www.ptjornal.com/2012111312063/geral/mundo/esteve-12-anos-em-estado-considerado-vegetativo-e-acordou-do-coma.html

 

PT Jornal   Miguel Moreira - terça-feira, 13 novembro 2012

 

Chama-se Scott Routley e desde os 27 anos estava em estado vegetativo, em virtude de um acidente de viação que provocou lesões profundas no cérebro. E 12 anos depois, já perto dos 40 anos, Routley acordou desse estado, comunicando por ressonância.

 

Fruto da persistência de um professor de medicina, Adrian Owen, docente na Universidade de Ontário, Scott Routley regressou à vida, depois de 12 anos preso a uma cama de hospital, sem qualquer atividade cerebral, ligado a uma máquina de suporte de vida que o mantinha vivo.

 

Em estado vegetativo, Scott não dava sinal de um dia poder regressar à vida, em virtude das graves lesões que tinha no cérebro – provocadas por um acidente de viação que ocorreu em 2000. Trata-se da primeira vez que um doente nessa condição consegue ‘regressar à vida’.

 

Desde aquele ano, Scott Routley apresentava escassíssimas probabilidades de recuperar, mas um professor de medicina decidiu persistir, com um tratamento revolucionário que promete reescrever os livros de neurologia. O nascer de novo de Scott é uma verdadeira descoberta da ciência.

 

“No futuro, poderemos melhorar a qualidade de vida deste tipo de doentes”, refere Adrian Owen, à BBC. O professor de medicina destaca o facto de Scott Routley ter recuperado toda a consciência, já que foi sujeito a um questionário, sendo que as respostas foram processadas com normalidade, facto atestado pela análise à atividade cerebral.

 

“A mesma pergunta foi colocada várias vezes, sendo possível perceber que Scott Routley escolhe sempre a mesma resposta. Por isso, está perfeitamente consciente”, acrescenta o professor Adrian Owen. O canadiano acordou do coma “sem dores”, segundo o próprio garante aos médicos, com quem comunica.

 

Através deste estudo a doentes em estado vegetativo foi possível descobrir que as pessoas registam memórias mesmo após o coma. A prova reside num facto: um doente em situação semelhante à de Scott respondeu afirmativamente à pergunta: “A sua irmã tem uma filha?”. A criança nasceu cinco anos depois do acidente.

 

Não são mistérios da ciência, mas a ciência a desbravar caminhos numa área ainda oculta, mas cada vez menos oculta.

 

 Scott Routley (imagem da BBC)

 


Doente em estado vegetativo "fala" com os médicos  (DN 13-11-2012)

 

http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=2883079&seccao=Sa%FAde

 

Scott Routley, que há 12 anos esteve envolvido num acidente de automóvel, disse aos médicos que não sente dores. A atividade cerebral dos seus pensamentos foi detetada durante uma ressonância magnética funcional.

 

Os médicos disseram à BBC, que transmite esta noite no Reino Unido um documentário sobre o caso de Routley, que este irá reescrever os livros de medicina. Os doentes em estado vegetativo saem do coma para uma condição em que estão alguns períodos acordados, com olhos abertos, mas não têm qualquer perceção deles ou do mundo.

"Scott foi capaz de mostrar que tem uma mente consciente e que pensa. Fizemos várias ressonâncias e a sua atividade cerebral mostra que ele está claramente a escolher responder às nossas perguntas. Acreditamos que ele sabe quem é e onde está", disse o professor Adrian Owen, responsável pela equipa do Instituto do Cérebro e da Mente, na Universidade de Ontário Ocidental.

"Perguntar aos doentes algo importante para eles tem sido o nosso objetivo ao longo de vários anos. No futuro, gostaríamos de perguntar o que podemos fazer para melhorar a sua qualidade de vida. Pode ser algo simples como o entretenimento que providenciamos ou quantas vezes por dia são alimentados e limpos", acrescentou, citado pela BBC.

A ressonância magnética funcional permite medir a atividade cerebral em tempo real. No caso deste teste, foi pedido aos voluntários que imaginassem que estavam a jogar ténis ou a andar pela casa, já que isso implica padrões distintos de atividade cerebral, facilmente medidos pela ressonância. Isso permitiu aos investigadores fazer uma série de perguntas - de resposta 'sim' ou 'não' - aos doentes em estado vegetativo. Uma minoria foi capaz de responder. A investigação do professor Owen, publicada em 2010, mostrou que quase um em cada cinco destes doentes consegue comunicar desta forma.

O programa Panorama, da BBC, seguiu vários doentes em estado vegetativo, tanto no Canadá como no Reino Unido. Outro paciente canadiano, Steven Graham, conseguiu provar que foi capaz de criar novas memórias depois do seu acidente, há cinco anos. Respondeu sim quando lhe perguntaram se a irmã tinha uma filha.

 

A ressonância magnética permite aos médicos obter a resposta

- 'sim' ou 'não' - a determinadas perguntas

Fotografia © DR

03
Nov12

Um texto de Fernando Pessoa sobre os heterónimos

smiguelterapias

 

No texto anterior foi inserido um comentário de António Lobo Antunes sobre a génese criativa dum seu romance.

No texto de hoje relembra-se um texto de Fernando Pessoa sobre a génese dos seus heterónimos. É um excerto duma carta de Pessoa a Adolfo Casaes Monteiro.

 

Que têm em comum as observações de Lobo Antunes e Fernando Pessoa? Como se costuma dizer que cada cabeça sua sentença, cada leitor que decida! 

 

«Vou agora fazer-lhe a história directa dos meus heterónimos. Começo por aqueles que morreram, e de alguns dos quais já não me lembro – os que jazem perdidos no passado remoto da minha infância quase esquecida.

            Desde criança, tive a tendência para criar em meu torno um mundo fictício, de me cercar de amigos e conhecidos que nunca existiram. (Não sei, bem entendido, se realmente não existiram, ou se sou eu que não existo. Nestas coisas, como em todas, não devemos ser dogmáticos.) Desde que me conheço como sendo aquilo a que chamo eu, me lembro de precisar mentalmente, em figura, movimentos, carácter e história, várias figuras irreais que eram para mim tão visíveis e minhas como as coisas daquilo a que chamamos, porventura abusivamente, a vida real. Esta tendência, que me vem desde que me lembro de ser um eu, tem-me acompanhado sempre, mudando um pouco o tipo de música com que me encanta, mas não alterando nunca a sua maneira de encantar.

            Lembro, assim, o que me parece ter sido o meu primeiro heterónimo, ou antes, o meu primeiro conhecido inexistente – um certo Chavalier de Pas dos meus seis anos, por quem escrevia cartas dele a mim mesmo, e cuja figura, não inteiramente vaga, ainda conquista aquela parte da minha afeição que confina com a saudade. Lembro-me, com menos nitidez, de uma outra figura, cujo nome já não me ocorre mas que o tinha estrangeiro também, que era não sei quê, um rival do Chevalier de Pas… Coisas que acontecem a todas as crianças? Sem dúvida – ou talvez. Mas a tal ponto as vivi que as vivo ainda, pois que as relembro de tal modo que é mister um esforço para me fazer saber que não foram realidades.

            Esta tendência para criar em torno de mim um outro mundo, igual a este mas com outra gente, nunca me saiu da imaginação. Teve várias fases, entre as quais esta, sucedida já em maioridade. Ocorria-me um dito de espírito, absolutamente alheio, por um motivo ou outro, a quem eu sou, ou a quem eu suponho que sou. Dizia-o, imediatamente, espontaneamente, como sendo de certo amigo meu, cujo nome inventava, cuja história acrescentava, e cuja figura – cara, estatuto, traje e gesto – imediatamente eu via diante de mim. E assim arranjei, e propaguei, vários amigos e conhecidos que nunca existiram, mas que ainda hoje, a perto de trinta anos de distância, ouço, sinto, vejo. Repito: ouço, sinto, vejo… E tenho saudades deles».

 

Quem quiser ver o texto completo da carta pode lê-lo aqui

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